Que segredos escondem estes museus que fazem Viana pulsar?

São três os museus que foram visitados pela curadora Dina Maciel Costa e que serviram de inspiração para desenhar a exposição que pode encontrar no nosso Centro. Não perca a segunda fase do Pulsar Viana.

O que serve de ponto de partida para o trabalho de um artista? No caso de Dina Maciel Costa, desafiada para assumir a curadoria da segunda fase do Pulsar Viana – Estação Viana Shopping, foram três museus de referência na nossa região: o Navio-Hospital Gil Eannes, o Museu do Brinquedo Português e o Museu de Olaria.

Venha connosco conhecê-los melhor.

 

Navio-Hospital Gil Eannes

Em tempos era conhecido como “Anjo Branco”: portador de notícias a corações apertados, socorrista nos momentos de dor, elo que trazia navios de volta ao seu rumo, quebrador de gelo que impedia grandes embarcações de avançarem e um grande marco na pesca do bacalhau.

Atracado em Viana do Castelo, desde 1998, o Gil Eannes transformou-se em museu e escola e tem agora as portas abertas para que qualquer pessoa possa visitar os seus espaços: a ponte de comando, a cozinha, a padaria, a casa das máquinas, o consultório médico, a sala de tratamentos, o gabinete de radiologia e até os camarotes dos antigos marinheiros.

 

Museu do Brinquedo Português

Quem gostaria de ter uma máquina para viajar no tempo, que levante a mão. Ou neste caso, o brinquedo. Porque é isso mesmo que este museu faz: um regresso à infância logo a partir do momento em que ali se entra. Foi Carlos Anjos que começou a reunir todos os brinquedos e toda a documentação referente aos mesmos. Para tal, visitou fábricas abandonadas e recolheu brinquedos que teriam o lixo como destino. Acolheu-os e deu-lhes uma casa: o Museu do Brinquedo Português, em Ponte de Lima.

Quem visitar este espaço, além de uma viagem à sua própria infância, pode encontrar desde os primeiros brinquedos em madeira ou folha-de-flandres, produzidos ainda no século XIX, até meados dos anos 80, entre muitas outras peças.

Museu de Olaria

Com um acervo com mais de 9000 peças, o Museu de Olaria é um espaço onde prevalece a tradição, a arte e o tempo que passa mas que deixa a sua marca em cada objeto. Criado em 1963, à data com o nome de Museu de Cerâmica Regional, albergava a coleção do etnógrafo Sellés Paes, doada pelo próprio, ao município de Barcelos, em 1952. Só em 1995 o espaço nasceu como Museu de Olaria.

Quinze anos após a sua inauguração, o edifício renovou-se para receber o espólio atual proveniente, na sua maioria, do concelho de Barcelos mas também de outras regiões de Portugal e dos países lusófonos.

Sente-se inspirado tal como Dina Maciel Costa? Ficamos à sua espera para conhecer “Coleções Secretas da Região”, a exposição que protagoniza a segunda fase do Pulsar Viana.

 

Tudo o que precisa num único espaço